Características e Conservação da espécie

Pontos de Interesse

O que Visitar

Pontos de Interesse

Enquanto parte da Beira Alta, na transição entre a paisagem granítica da Serra da Estrela e os solos xistosos dos montes e vales delineados pelos socalcos dos vinhedos do Alto Douro vinhateiro, o Concelho de Mêda assume-se como um território singular e genuíno, qualidades que são facilmente reconhecidas nas suas paisagens, nas suas gentes, na sua cultura, no seu património. Aqui, Onde o Douro Encontra a Serra, há todo um mundo para descobrir. Devido à sua situação geográfica, Mêda impõe-se como um ponto de partida privilegiado para partir à descoberta, tanto do Parque Arqueológico do Vale do Côa como do Alto Douro Vinhateiro, ambos classificados como Património da Humanidade pela UNESCO. A nossa gastronomia local, proporciona experiências impares, alicerçadas na qualidade dos nossos produtos endógenos, com destaque para a originalidade dos nossos vinhos. O nosso Património, reflexo da ancestralidade da nossa cultura, merece prolongada descoberta. Isto, e muito mais, aqui, Onde o Douro Encontra a Serra.

Um Tesouro da Ancestralidade

Aldeia Histórica de Marialva

Marialva é uma das 12 Aldeias Históricas de Portugal, situada a poucos minutos da cidade de Mêda. Este local é um testemunho vivo da ancestralidade portuguesa, refletindo a riqueza do património cultural. Inicialmente povoada pelos Aravos, um povo lusitano, foi sucessivamente conquistada por romanos, árabes e, finalmente, pelo rei D. Fernando Magno em 1063. Em 1179, D. Afonso Henriques concedeu-lhe o foral, marcando uma era de intensa atividade até o final do século XVIII.

Ao visitar Marialva, é inevitável sentir que se entrou num cenário histórico. As ruas, ladeadas por edifícios que resistem ao tempo, conduzem à cidadela cercada por muralhas. Dentro do recinto muralhado, destacam-se a Praça, com o Pelourinho e a antiga Casa da Câmara (século XVII), a Torre de Menagem, a Igreja de Santiago com o seu retábulo em talha, e a Capela do Senhor dos Passos, com um teto em caixotões pintados. Fora das muralhas, a hospitalidade das gentes locais reflete a autenticidade da região. Marialva é um local imperdível para quem deseja perder-se no tempo.

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Perca-se no tempo em Marialva, uma das 12 Aldeias Histórias de Portugal. A poucos minutos da cidade da Mêda, esta aldeia é uma das relíquias vivas da nossa ancestralidade, retrato impar da riqueza do nosso Património Cultural.

Povoada pelos Aravos, povo lusitano, foi posteriormente conquistada pelos romanos, a que se seguiram os árabes, até à vitória final de D. Fernando Magno, em 1063. Em 1179 recebe a carta de foral de D. Afonso Henriques, tendo mantido uma actividade intensa- graças às feiras que aí se realizavam – até finais do séc. XVIII. No ano de 1200 o castelo é mandado reconstruir e restaurar por D. Sancho I tendo sido posteriormente ampliado por ordem do rei D. Dinis.

Ao entrar em Marialva, fica-nos a sensação que entramos num cenário histórico, as ruas, ladeadas por edifícios resistentes ao tempo, conduzem-nos à cidadela cercada pelas muralhada em cujas ruínas perdemos a noção do tempo. No interior das muralhas, destacam-se a Praça, solenemente assinalada pelo Pelourinho e pelo edifício da antiga Casa da Câmara, também tribunal e cadeia (séc. XVII); alguns metros mais à frente a torre de menagem e a Igreja de Santiago, apreciada pelo retábulo em talha, e a Capela do Senhor dos Passos, também conhecida como Capela da Misericórdia, com o seu teto em caixotões pintados, são verdadeiros tesouros construídos dentro do recinto muralhado.

A população que habita nas edificações fora das muralhas tem no rosto o olhar hospitaleiro das gentes beirãs, rubricados pela autenticidade das rugas do rosto. Marialva é, assim, testemunho vivo e monumental, guardiã da nossa memória.

Marialva é sem dúvida um local de visita obrigatória. Venha daí e… Perca-se no tempo!

 

Vestígios de Glória Medieval

Castelo de Longroiva

A região de Longroiva tem uma história milenar, remontando à pré-história. Foi ocupada por romanos, visigodos e árabes, até ser reconquistada pelo rei Fernando Magno. Após a independência de Portugal, D. Afonso Henriques entregou Longroiva à Ordem do Templo, que manteve sua posse até ser sucedida pela Ordem de Cristo no reinado de D. Dinis. No século XIX, com o abandono do castelo, parte de suas pedras foi usada em construções locais, e o interior transformou-se em cemitério.

O que resta do castelo, classificado como Monumento Nacional, inclui partes das muralhas e a Torre de Menagem, considerada uma das primeiras a ser construída em Portugal. Este marco histórico é um testemunho da evolução e resistência do patrimônio português.

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A região de Longroiva é ocupada desde a pré-história, nela se fixaram, romanos, visigodos e os árabes, a quem o rei de Leão, Fernando Magno, reconquistou a região. Integrado no território do Condado Portucalense, é já depois da independência portuguesa, entregue à Ordem do Templo, por D. Afonso Henriques, por volta de 1145. No reinado de D. Dinis, com a extinção da ordem do templo, Longroiva é entregue à Ordem de Cristo, posse que se manteve pelo menos até meados do século XVI. No século XIX, a culminar a degradação que se foi apossando desta fortificação, face ao seu abandono, o castelo passou a servir como fornecimento de pedra para construção e o interior do castelo foi transformado em cemitério.

O que resta do castelo, está classificado como Monumento Nacional, os trabalhos de conservação permitiram que ainda subsistam partes das muralhas e a Torre de Menagem que terá sido uma das primeiras a ser edificada em Portugal.

Sítio Arqueológico

Vale do Mouro

Localizado na freguesia de Coriscada, o Sítio do Vale do Mouro é um espaço arqueológico que tem sido explorado desde 2003. As escavações revelaram balneários romanos, mosaicos figurativos, moedas e vestígios neolíticos com cerca de sete mil anos. Descobriu-se também uma antiga vila romana que, ao longo dos séculos, se desenvolveu numa aldeia próspera.

Dentre os achados mais significativos, destaca-se um mosaico policromático com representações do Deus Baco, um tesouro monetário com 4.526 moedas, e estruturas relacionadas à produção de vinho, azeite e mineração. Estes achados estão a redefinir o entendimento sobre o interior rural romano em Portugal.

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O Sítio do Vale do Mouro, na Coriscada, no concelho de Mêda tem sido alvo de prospecções arqueológicas desde o ano de 2003. As escavações permitiram, até então, a descoberta de balneários romanos, um pátio ladrilhado com elementos figurativos, pontas de lança, cerâmica, moedas, elementos de construção, entre outros.

As campanhas arqueológicas no sítio do Vale do Mouro revelaram um povoamento neolítico com sete mil anos e permitiram descobrir uma aldeia romana que os arqueólogos acreditam ser uma “revolução” no estudo do país rural da época. Quando se pensava que o local teria tido apenas duas ocupações – nos séculos III e IV depois de Cristo (d.C.) -, as escavações de 2008 revelaram novos achados do período Neolítico, com a presença de materiais em sílica e lascas de quartzo.«

Como as gravuras do Vale do Côa marcaram uma época, as descobertas  em Vale do Mouro vão marcar um tempo, em que ainda se pensava num interior rural romano pobre onde não se podia viver bem.

Nos inícios do século I d.C., terá sido ali edificada uma “vila” (quinta) e já no século III d.C., um senhor abastado, à custa do rendimento agrícola gerado com vinho, cereais e azeite e também da exploração mineira do ferro, estanho, prata ou chumbo, terá reconvertido a vila chamando técnicos para o revestimento de salas de mosaico, edificar balneários, lagares e ferrarias. Numa época áurea, é forte a probabilidade de “esse senhor ter-se valido de operários livres criando um “Vicus” (aldeia) onde os deuses e festividades passariam a ter algum cunho colectivo”, algo que pode revolucionar a história conhecida da aldeia romana.

Os primeiros anos de trabalhos centraram-se na zona do Balneário Romano e em 2006 foi descoberto um painel de mosaico policromático, presentemente a ser restaurado em Conímbriga, figurando o Deus Baco junto de uma Menade, antes nunca encontrado em regiões interiores de Portugal. No último dia de campanha de 2007, fez eco na imprensa nacional e estrangeira uma descoberta  de um tesouro monetário com cerca de 4526 moedas. A campanha desse ano deixou aberta uma exposição permanente de achados no Centro Sócio-Cultural da Coriscada.

O Refúgio das Águas Terapêuticas

Termas de Longroiva

As Termas de Longroiva são uma estância termal tranquila, localizada entre o planalto beirão e o Alto Douro. Conhecida pelas propriedades terapêuticas das suas águas minerais naturais, que emergem a 47°C, Longroiva é ideal para tratamentos de doenças reumáticas, músculo-esqueléticas e das vias respiratórias.

Equipado com modernas instalações, o complexo oferece serviços como hidromassagem, saunas e tratamentos personalizados, além de terapias inovadoras como nebulização e banhos de imersão. O ambiente natural e as paisagens floridas complementam a experiência, proporcionando saúde, bem-estar e descanso.

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As Termas de Longroiva, localizadas na freguesia de Longroiva, numa zona de transição entre as regiões naturais do planalto beirão e do alto Douro, são uma tranquila e aprazível estância termal de reconhecidas qualidades terapêuticas, proporcionando saúde e bem-estar. Constituem um óptimo lugar para recuperar forças entre uma paisagem bela e variada, em especial a partir de Fevereiro, altura em que começam a florir as amendoeiras. Nas virtudes terapêuticas das suas águas minerais naturais, Longroiva oferece o melhor à saúde, um bem que se conserva e se recupera cuidadosamente, sempre segundo fórmulas rigorosamente personalizadas.

Este complexo termal está equipado com unidades de tratamento termal, piscina, sauna, e jacuzzi tendo sessões de electro-terapia. Virado para o termalismo de saúde e de bem-estar, possui banheiras de hidromassagem entre outros equipamentos para tratar doenças de otorrinolaringologia.

A água, a natureza e o repouso são ingredientes de excelência para a saúde, lazer, conforto e bem-estar desta estância termal, que começa a aflorar.

 

Terapias

Propriedades das Águas

A água mineral natural de Longroiva é do tipo sulfúrea, emerge a uma temperatura de 47º e pH de 8,9. É uma água que apresenta uma mineralização total de 462,3 mg/L, macia, com reação alcalina, do ponto de vista iónico é bicarbonatada sódica, fluoretada e com teores de sílica não ionizada significativos.

 

Indicações Terapêuticas

Doenças reumáticas e Músculo-esqueléticas:

Degenerativas / Osteoporose (Coluna; Joelhos; Anca; Mãos e Pés)

Inflamatórias / Reumatismos (Espondilite Anquilosante; Artrite Reumatóide; Artrite Psoriática; Outros reumatismos inflamatórios)

Reumatismo Abarticulares (Nevralgias; Tendinites; Síndromes miálgicos) Tendinites; Síndromes miálgicos)

Doenças das Vias Respiratórias:

Rinite alérgica; Sinusite; Faringite Crónica; Otite; Asma; Bronquite Crónica

 

Tratamentos

Balneoterapia

Banho de imersão | Hidromassagem | Duche de Jacto | Duche Circular | Duche Massagem Vichy | Corredor de Marcha | Piscina de Recuperação | Vapor Parcial à Coluna | Vapor Parcial aos Membros | Berthollaix

Vias Respiratórias

Nebulização Individual | Irrigação nasal | Pulverização Faríngea |  | Aerossol Termal/Sónico

O Sentinela da História de Mêda

Torre do Relógio de Mêda

A Torre do Relógio, situada no alto de um monte granítico, é um símbolo histórico da cidade de Mêda. No local, que remonta a um antigo castro pré-histórico, existiu uma torre de vigia medieval e, mais tarde, uma capela dedicada a Nossa Senhora da Assunção. A torre atual foi erguida no século XIX e está integrada no Parque Arqueológico do Vale do Côa e na região turística do Douro Sul.

Construída em granito, com planta quadrangular e encimada por ameias, a Torre do Relógio é um ponto de destaque do centro histórico da cidade, convidando os visitantes a explorar a rica herança cultural de Mêda.

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A Torre do Relógio localiza-se no Morro do Castelo da Mêda, na atual Freguesia de Mêda, Outeiro de Gatos e Fonte Longa, Município de Mêda, Distrito da Guarda, Portugal.  Erguida no alto de um monte granítico, a torre domina a cidade e insere-se no contexto do Parque Arqueológico do Vale do Côa e da Região de Turismo do Douro Sul. 

História

A ocupação inicial do local remonta a um castro pré-histórico, cujos vestígios ainda são visíveis. Durante a Idade Média, existiu no local uma torre de vigia simples. 

Mêda recebeu foral de D. Manuel I em 1 de junho de 1519. No século XVII, foi construída no local uma capela sob a invocação de Nossa Senhora da Assunção. Já no século XIX, foi erigida a atual Torre do Relógio. 

O conjunto encontra-se em bom estado de conservação e está localizado no centro histórico da cidade de Mêda, que foi elevada a cidade em 9 de dezembro de 2004. 

Características

A torre apresenta planta quadrangular e é construída em alvenaria de granito, material abundante na região. É encimada por ameias e o conjunto patrimonial abrange uma área aproximada de 2.115 hectares.

Com cerca de 2.115 hectares de história e beleza, a Torre do Relógio convida-nos a mergulhar num passado que ainda pulsa no presente.

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